Será que os acidentes já sucediam antes com a mesma frequência, mas agora é que está na moda falar nisso e por isso ouve-se mais notícias sobre o assunto? Era bom que fosse assim, que de facto todas estas notícias não trouxessem nada de novo à realidade das estatísticas de acidentes aéreos mas não pude deixar de pesquisar.
De acordo com o Escritório de Registros de Acidentes Aéreos de Genebra, já ocorreram 60 acidentes aéreos em 2009, com 749 mortes. Em 2008 ocorreram 109 acidentes, em 2007 foram 100 e em 2006 houve 77. Em termos de números de mortos o número tem vindo a baixar, mas o que é que isto nos diz? Que não faz mal deixá-los cair, porque estamos a ficar muito bons em sobrevivência?
As causas são várias e as situações em que ocorrem tambem, desde pássaros que entram nos motores, até erros humanos ou falhas mecânicas. Seja como for, o que questiono é o tipo de fiscalização que se faz nestes meios quanto à manutenção e condições de trabalho.
Se chegámos a um ponto de civilização em que um restaurante típico não pode ter utensílios de madeira à mesa, um café não pode ter decoração alusiva a desportos (cachecóis e bandeirolas) nas paredes, uma empresa não pode funcionar sem registos e evidências de manutenção de tudo e mais alguma coisa, como é que há cada vez mais aviões com falhas técnicas?
Se calhar é só falta de naftalina mas não será preciso criar uma ASAE Aeronáutica?
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