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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Xenofobia

Comentando eu como é curioso o facto de um peixe introduzido num aquário se juntar de imediato aos da sua espécie, logo me respondeu o Homem-Que-Não-Assina que de curioso isso não tem nada porque se me metessem numa sala com brancos, pretos, amarelos e vermelhos, com quem iria eu falar primeiro?

sábado, 19 de outubro de 2013

Quando eu for grande...

Estou na sala de espera de um consultório e vejo casais com filhos a lidar com as suas habituais inabilidades de ficarem quietos mais de 2 minutos.
Há casais que sorriem entre si, cúmplices, inspiram fundo e repetem pela 10a vez seguida a ordem de sossego.
Outros há que discutem entre si, as suas vozes elevam-se mais que as dos filhos, atropelam-se a dar ordens, que apesar de serem também de sossego, incitam (pelo menos a mim) ao desassossego.
Fico a pensar que tipo de pais somos nós, tento lembrar-me sa ultima vez que estivemos nesta situação.  Felizmente só me lembro de situações que nos colocam no grupo dos primeiros casais.
Nem era difícil chegar a esta conclusão, afinal de contas somos uma equipa, sempre fomos.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Auto armadilhas

Isto de ser distraído não é fácil. Tarefas que parecem banais e simples ao mais comum dos mortais tornam-se numa epopeia para uma pessoa distraída.
E os truques usados para combater a distracção tornam-se facilmente em armadilhas fatais.

Sair de casa de manhã com tudo o que é suposto é para mim do mais difícil que há. Em especial se os objectos não estiverem no local habitual (o mais seguro é nunca saírem do carro, o que explica a "arrumação" do mesmo).

É por isso que hoje deixei o portátil no tapete aqui ao lado da cama (sim, escrevo posts deitada) e sei perfeitamente que amanhã lhe vou pôr um pé em cima às 6h30, mas é garantido que vou lembrar-me de o levar. Pelo menos para fora do quarto vai, esperemos que não seja pela janela, depende do acordar...

sábado, 12 de outubro de 2013

A felicidade da ignorância

Tenho pensado muito sobre isto de não conseguir ser feliz quando se sabe demais. E se seria de facto mais fácil não querer saber.
O problema é que por mais que não se queira saber, há notícias e informações que nos vêm parar ao colo, sem fazermos esforço nenhum. E bastam 2 dedos de testa para tirar conclusões de um saco de trafulhas.

Aconteceu no outro dia, na minha ingenuidade fiz uma pergunta simples, e em vez de uma resposta recebi uma tempestade. Não foi preciso muito para perceber que a minha pergunta, apesar de inocente, tocou em algo podre.
E isto é uma coisa que me acontece constantemente, fazer perguntas simples, típicas de quem anda alheio às intrigas, e receber mais do que respostas. Talvez porque tenho muito mais em que pensar, e não perco tempo com o que não me interessa, talvez porque sou mesmo assim, distraída.

E talvez o ser distraída seja exactamente o que me protege, o que me permite ser feliz, apesar da ignorância ser pouca. Acho eu....porque na verdade nunca se sabe realmente qual a sua dimensão, pois não?

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

J. Babeco, o Domador de Leões

Isto começa-se com leões pequeninos e depois vai-se evoluindo...

"Ciro, senta!"
(Odeio apresentar fotos desfocadas ou rectificadas por terem pouca luz, mas há momentos que só se conseguem captar assim)