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quinta-feira, 9 de julho de 2009

2 horas, 10 assinaturas

Fui tirar o passaporte à Loja do Cidadão.
Cheguei às 12h10, tirei a senha 202. No ecrã chamavam a senha 144, no papel dizia que a hora prevista era às 13:15.
Fui comer, comprar uma revista, meter o euromilhões, voltei e ainda estava no 160.
Muitas dores de costas de estar de pé e crianças aborrecidas e irritantes depois, lá apareceu o tão famigerado 202 no ecrã.
Pensando que estava finalmente safa, lá fui, e aí começou a segunda odisseia. Há agora um sistema de recolha de dados biométricos, que nos tira a foto, mede a altura, lê a impressão digital e regista a nossa assinatura.
Para tirar a foto é obrigatório pôr o cabelo atrás das orelhas, estas devem estar bem definidas na imagem, disse a senhora. Deve ser para identificar automaticamente os vulcanos, pensei... (Fiz uma piada trekkie, viram? Estou mesmo a ficar geek...)
O pior foi a assinatura, o sensor onde assinamos é muito pouco sensível, e mesmo 10 assinaturas depois, em que já estava a fazê-la extremamente devagar e a carregar imenso na caneta, ficava cheia de falhas e claro, nada parecida com o BI. A certa altura deixei de contar assinaturas e eventualmente o sistema aceitou um gatafunho qualquer.
Saí perto das 14h00, rai's m'aparta se perco o passaporte outra vez!

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