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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Esta cabecinha não tem melhoras

Fiquei na dúvida de publicar isto...mas acho que os leitores merecem conhecer um pouco mais as entranhas desta que vos escreve e talvez até consigam assim entender o porquê de algumas das pataquadas que para aqui são publicadas.
Vou então dissecar uma situação que me aconteceu hoje e que exemplifica bem como funciona este meu cérebro (de amendoim!).

Ora, o meu pai trabalha por Angola, mas de momento está cá, prestes a partir, em data a agendar, que isto nem vale a pena fazer planos!
Tenho amigos que trabalham em Angola e um deles zarpou na passada segunda-feira. Fui despedir-me dele, boa viagem e tal, beijinhos à moamba, abraços ao kalulu, dá notícias!
Hoje tinha uma chamada não atendida do TMN do meu pai e reparem bem neste espectacular desencadear de raciocínios:
"Do TMN? Então mas ele não está em Angola? Foi-se embora na segunda!!! Despedi-me e tudo!"
E vai daí, ligo para o telefone de Angola, que está desligado. Fiquei preocupada e liguei para o TMN, ninguém atendia, mais preocupada ainda.
Segue-se uma avalanche de pessimismo, de onde destaco as seguintes passagens: "Nunca chegou a embarcar!", "Raptaram-no e agora querem o resgate!", "Rebentou um golpe de estado em Angola e veio refugiado!".
Eis que ele me liga novamente e ao atender desenrolo imediatamente o raspanete:
Eu - "Que raio estás aqui a fazer? Não devias estar em Angola?
Ele - "Estou no hospital..."
Eu - "O que é que aconteceu?" - muito aflita.
Ele - "....numa consulta..."
Eu - "...."
Ele - "Queria saber se me dás boleia para o aeroporto..."

E de repente "PLIM!", fez-se luz neste micro-cérebro embaralhado!

1 comentário:

Afonso Loureiro disse...

Quem me chamem de Pai Grande em Luanda já não é novidade, mas daí até ser teu pai ainda vai um bocado.

Tens de voltar a tomar as gotas!