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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal,
bem sei que já vou um pouco tarde para pedidos e que até estou a esticar a corda porque este ano foste bastante generoso, mas gostava de pedir algo que é muito importante para mim.
Neste Natal queria um clone. Sim, um clone meu, com as mesmas características físicas e psicológicas, para me substituir em algumas tarefas, dado que ultimamente tem sido necessário estar em vários pontos ao mesmo tempo e agora que vou de férias gostava de deixar uma versão de mim atribuída às milhentas tarefas que tenho para fazer. É que de repente, no meio de todo o mau tempo que se tem sentido, choveu trabalho que não é brincadeira e sabes como eu sou, não consigo dizer que não! Não precisa de ter o mau feitio nem os quilinhos a mais, pode até gostar de ervilhas, desde que consiga atender telefones, responder a mails, desenhar esquemas eléctricos e programar, tudo ao mesmo tempo e com um sorriso.
Compreendo que seja complicado arranjar algo assim tão rebuscado e complexo como eu à última hora mas prometo que no próximo Natal deixo o clone em casa para te receber com leitinho e bolachas.
Muito obrigado pela atenção, beijinhos para ti, abraços às renas.

Pirralha

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