Vezes sem conta ouço frases soltas em conversas alheias: "mas porque é que gostas dela?", "já era tempo de pensarem em ter filhos, não?", "vão-se juntar? porquê?", "então e quando é que casam?"
Podia-se responder a tudo isto com um "deves ter muito a ver com isso" mas depois parece mal e os questionados acabam por fazer um sorriso amarelo e dão a resposta mais politicamente correcta.
Não está escrito em nenhum código de conduta qual a cronologia dos acontecimentos amorosos, nem qual o perfil aceitável dos candidatos aos corações.
Não é porque já se chegou aos 25 ou aos 30 que "vamos agora depressa casar que já parece mal" ou "vamos já ter um filho que o relógio biológico está a andar".
Quando se ama as coisas acontecem, sem nenhuma razão ou ordem específica. Quando nos damos a alguém nem damos pelo tempo passar e contar dias, meses ou anos para determinado acontecimento deixa de fazer sentido. Por esta razão é complicado responder às perguntas de quem tenta perceber algo que provavelmente nunca teve realmente.
Não é preciso saber enumerar todas as qualidades e virtudes das nossas metades, nem sequer é preciso andar prevenido com desculpas para quando alguem pergunta escandalizado "mas porquê um rapaz 5 anos mais novo que tu?"
A resposta é simples: "Porque é dele que eu gosto!"
O amor não se percebe, sente-se e ama-se!
1 comentário:
Sábias palavras amiga!
Pena muitas pessoas só saberem conjugar o verbo Complicar.
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