Sou distraída, muito, e não presto atenção a metade do que me dizem. Mas de vez em quando há frases que me ficam gravadas para sempre. Lembro-me perfeitamente, e nunca me vou esquecer, do que o meu pai me disse quando me deu o meu primeiro carro:
"Um carro é um meio de transporte, não é um brinquedo, nunca te esqueças disso quando andares na estrada."
Acabei por crescer e tornar-me uma entusiasta dos carros, dos motores, até da velocidade, tal como o meu pai, mas tal como ele, apesar de gostar de acelerar (e das ocasionais multas, que darão outro post), de curvar, de sentir a condução, tenho muito respeito pela estrada.
Por esta razão, as características que procuro num carro são basicamente duas, muito além do ar condicionado, tecto de abrir, farois de xenon e mais mariquices dessas, procuro potência e controlo de tracção. Duas características que por acaso não abundam na minha Megane, mas adiante...
Apesar de estar consciente do que o meu pai me disse, há um factor que costumo esquecer com frequência e que hoje me foi lembrado com uma brutalidade assustadora, mesmo à minha frente.
Os acidentes (os verdadeiros, aqueles que não há potência, controlo de tracção ou travões de disco que os evitem) acontecem!
Hoje foi a segunda vez que chamei o 112 na minha vida, mas foi a primeira vez que reportei: "Sim, há feridos!", e foi também a primeira vez que disse: "Um deles é uma criança de 1 ano."
Porra!
3 comentários:
meu amor civismo e consciencia são palavras cada vez mais raras!
Não deve haver problema. Acho que a garantia normal cobre dois anos. Devem tratar da reparação sem cobrar nada...
Num dia normal, eu poderia até achar piada a este comentário, mas hoje não.
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