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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Odeio despedidas

Tenho a sina de não conseguir manter os amigos por perto.
Há muito tempo que é assim, sempre que faço uma grande amizade, não tarda muito para que a pessoa em questão viaje para longe, arranje emprego melhor noutro país ou simplesmente parta à aventura.
A tristeza que me enche no dia da partida é tão grande que quase me dá vontade de não fazer amigos.

Hoje despedi-me de mais um. Alguém com quem lidei diariamente durante 2 anos e que me ajudou imenso em diversas situações. O dia-a-dia e o partilhar de "apertos" profissionais tornou-nos amigos. As despedidas são uma coisa estúpida, que nos faz ficar sentimentais, as promessas de contactos futuros, os desejos de boa sorte, o encolher de ombros de "é mudar para melhor", os olhos baixos para evitar as emoções.

Posso abordar isto de várias formas, posso pensar que estou destinada a ter amigos ao longe, que não mereço ter a companhia dos que mais gosto diariamente, que sou tão ruim que  as pessoas fogem de mim! Mas também posso pensar que dou sorte a quem me acompanha para encontrar melhores condições noutros sítios, ou mesmo que a minha companhia e entusiasmo inspira quem me conhece para evoluir, procurar novas vidas.

Não sou convencida, sou optimista, e gosto de pensar na segunda hipótese.

Boa sorte M, e beijinhos ao S. Martinho. Perdão...Rafaela!

3 comentários:

Anónimo disse...

interessa manter o contacto com essas pessoas e a amizade não morrerá :)
beijinhos

Afonso Loureiro disse...

Para te baralhar um pouco as hipóteses, há um deles que vai regressar daqui a umas semanas...

SS disse...

Os verdadeiros amigos nunca se perdem, nem tem pouco se ausentam. Vão só ali ao lado e já voltam.