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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Os dias comuns

Até aqui todos os dias eram bons, todos os dias eram especiais, até sabia bem trabalhar.
De repente os dias passaram a ser chatos, compridos e sem nada de especial.
Não conseguia perceber porquê, o trabalho era o mesmo, as pessoas praticamente tambem, variando nos prestadores pontuais.
Até que me lembrei de algo que já disse há alguns posts atrás: "gosto mais de trabalhar na companhia de amigos". Foi isso mesmo que aconteceu, descobri um amigo....quando ele se foi embora.
Que coisa esta de só dar valor quando algo desaparece, de só homenagear os mortos, de só se dizer "isso é que eram tempos!". Porque não dizer "isto é que são tempos, aproveitar os vivos e os presentes e homenageá-los enquanto nos ouvem?
Este síndroma de portuguesisse é uma treta, raios parta mais à saudade, de que me serve a saudade e de que me serve descobrir um amigo quando já não o tenho por perto?
É algo inato, nunca damos a devida importância ao que nos rodeia, só quando desaparece.
Resta-me valorizar os amigos que me vão visitando por aqui...obrigado pelas visitas, sabem-me muito bem!

4 comentários:

Anónimo disse...

Não importa se teremos tempo suficiente para ver mudadas as coisas e pessoas pelas quais lutamos, mas sim, que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo. Um beijão

Cristina Ribeiro disse...

Percebo perfeitamente a sensação... há sempre tanta coisa que fica por dizer e só depois é que percebemos a diferença (geralmente quando é tarde de mais).
Tenho um amigo que um dia me disse "Gosto muito de ti!", nesse momento senti desarmada e apesar de sentir o mesmo não tive coragem de dizer. Desse momento tirei uma grande lição que devemos partilhar com os outros o que sentimos, sabe bem a quem ouve e também a quem diz.
Cristina Ribeiro

Anónimo disse...

pois quanto a isso sou da mesma opinião mas estou a mudar a pouco e pouco e para começar que melhor que ter um objectivo traçado e ter garras para o cumprir... mas não te preocupes dar conta disso é meio caminho andado para mudar. beijos

Anónimo disse...

Já dizia o Sérgio Godinho no Brilhozinho nos olhos:

É que hoje fiz um amigo
E coisa mais preciosa no mundo não há