Os putos ficam um dia fora da creche e quando os levo na vez seguinte ouço:
- Ai, notou-se tanto a falta deles...
(E uma pessoa emociona-se, a pensar que tem dois filhos queridos por toda a gente)
- ...até aproveitámos para fazer uns trabalhos que não conseguimos fazer com eles cá. Estivémos a pintar um palhaço no chão e a colar umas coisas...e com eles ía ser impossível!
(Ok...vândalos fora, dia santo na creche...check!)
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
É como ir ao dentista
Quando temos uma sessão com um qualquer especialista, seja ele dos dentes, dos ossos, da pele, etc., ficamos traumatizados durante algum tempo, dependendo da intensidade da sessão.
Visto que tive recentemente uma sessão com um nutricionista, apesar de ser coisa que eu nunca faria por auto-recriação, acabei por ficar "apanhadinha do clima" quando se fala de comida.
Embora me seja impossível fazer todas as refeições "como as pessoas normais", quando o faço escolho ter metade do prato com legumes e apenas um quarto do prato com a proteína. Dou preferência aos hidratos de carbono complexos, à fruta e por aí fora...
Metade do prato com couve roxa e maçã salteadas, um quarto de couscous com limão e coentros e um quarto com panado de frango. Sim, já sei, panado é frito e não está muito bem, mas vá, foi panado em azeite que é um insaturado. Aqui está um exemplo de um jantar de pessoa normal depois de uma visita ao nutricionista (sendo que as anormais comem uma bucha e tá a andar, mas em sendo uma bucha, agora é com pão de sementes!).
Visto que tive recentemente uma sessão com um nutricionista, apesar de ser coisa que eu nunca faria por auto-recriação, acabei por ficar "apanhadinha do clima" quando se fala de comida.
Embora me seja impossível fazer todas as refeições "como as pessoas normais", quando o faço escolho ter metade do prato com legumes e apenas um quarto do prato com a proteína. Dou preferência aos hidratos de carbono complexos, à fruta e por aí fora...
Metade do prato com couve roxa e maçã salteadas, um quarto de couscous com limão e coentros e um quarto com panado de frango. Sim, já sei, panado é frito e não está muito bem, mas vá, foi panado em azeite que é um insaturado. Aqui está um exemplo de um jantar de pessoa normal depois de uma visita ao nutricionista (sendo que as anormais comem uma bucha e tá a andar, mas em sendo uma bucha, agora é com pão de sementes!).
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
O escudo da negação
Tenho a certeza que isto depende de cada um, mas eu sou daquelas pessoas que não se consegue conhecer a si própria.
Parece confuso? Eu explico.
Sou tão boa, mas tão boa, na negação, que me consigo surpreender e assustar a mim própria! Quando determinado assunto me incomoda, protejo-me, escondo-me, minto a mim mesma tão bem, e esqueço o assunto de tal forma que quando confrontada com o facto novamente, fico surpreendida por me irritar, ou chorar, ou etc.
Um exemplo:
Há 2 anos morreu o meu gato de longa data. Três dias depois senti-me de luto feito e terminado e confiante o suficiente para falar disso com o veterinário e assim sendo peguei no telefone e liguei-lhe. No segundo a seguir a ouvir a voz dele desfiz-me completamente em lágrimas e soluçava tanto que nem conseguia falar. E fiquei surpresa porque aparentemente eu já estava bem. E continuo a achar estranho cada vez que alguém me fala do Lucas e eu continuo a hesitar e a fazer um pequeno momento de pausa antes de responder.
Sou mesmo MESMO boa nisto da negação. É pena que não se consegue fazer dinheiro com isto!
Parece confuso? Eu explico.
Sou tão boa, mas tão boa, na negação, que me consigo surpreender e assustar a mim própria! Quando determinado assunto me incomoda, protejo-me, escondo-me, minto a mim mesma tão bem, e esqueço o assunto de tal forma que quando confrontada com o facto novamente, fico surpreendida por me irritar, ou chorar, ou etc.
Um exemplo:
Há 2 anos morreu o meu gato de longa data. Três dias depois senti-me de luto feito e terminado e confiante o suficiente para falar disso com o veterinário e assim sendo peguei no telefone e liguei-lhe. No segundo a seguir a ouvir a voz dele desfiz-me completamente em lágrimas e soluçava tanto que nem conseguia falar. E fiquei surpresa porque aparentemente eu já estava bem. E continuo a achar estranho cada vez que alguém me fala do Lucas e eu continuo a hesitar e a fazer um pequeno momento de pausa antes de responder.
Sou mesmo MESMO boa nisto da negação. É pena que não se consegue fazer dinheiro com isto!
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
A injustiça e o porquê
Disse no outro dia a um amigo que ser pai não nos muda, continuamos a ser nós próprios, com os mesmos defeitos e qualidades. O que muda é apenas a forma como olhamos em frente. E a quantidade de vezes também.
Se antes não dava muito importância ao amanhã, hoje em dia dou por mim muitas vezes a imaginar cenários e se há coisa que me assusta é o dia em que vou ter de explicar aos meus putos, no topo da sua ingenuidade e alegria sem fim, que a vida é muito injusta.
Por mais que nos esforcemos por protegê-los, vai acontecer, vai haver uma ocasião em que não vamos poder esconder factos e disfarçar sorrisos.
Ora, se nem eu consigo perceber porque raio a vida é assim, como é que é suposto explicar a alguém?
Como é que se explica a necessidade de se continuar a ser bom e honesto, não havendo a mínima garantia de receber os dividendos disso mais tarde, tal é a aleatoriedade dos acontecimentos?
Felizmente ainda são muito novos e desta vez ainda pude descansar sem necessidade de explorar os porquês. Perdi a Mia hoje, numa sequência de complicações que não adianta contar. Só interessa dizer que se havia bicho que merecia viver era ela. E que a vida é muito injusta. E que não consigo explicar porquê.
Se antes não dava muito importância ao amanhã, hoje em dia dou por mim muitas vezes a imaginar cenários e se há coisa que me assusta é o dia em que vou ter de explicar aos meus putos, no topo da sua ingenuidade e alegria sem fim, que a vida é muito injusta.
Por mais que nos esforcemos por protegê-los, vai acontecer, vai haver uma ocasião em que não vamos poder esconder factos e disfarçar sorrisos.
Ora, se nem eu consigo perceber porque raio a vida é assim, como é que é suposto explicar a alguém?
Como é que se explica a necessidade de se continuar a ser bom e honesto, não havendo a mínima garantia de receber os dividendos disso mais tarde, tal é a aleatoriedade dos acontecimentos?
Felizmente ainda são muito novos e desta vez ainda pude descansar sem necessidade de explorar os porquês. Perdi a Mia hoje, numa sequência de complicações que não adianta contar. Só interessa dizer que se havia bicho que merecia viver era ela. E que a vida é muito injusta. E que não consigo explicar porquê.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
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