Pesa-me a reflexão sobre qual o papel mais difícil.
Isso de ser mau tem de ser inato, tem de vir do ser enquanto relaxado no seu estado natural enquanto que para ser bom tem de haver sempre um esforço associado, directamente proporcional à falta de índole do indivíduo. Por mais límpida que seja uma consciência, para ser o bom da fita é sempre necessário esforço, quer seja por meio da boa vontade, da paciência ou da compaixão.
Os bons, embora com muita fé, perdem por vezes a esperança ao não ver os resultados imediatos das suas acções. Esta falta de confiança é o seu ponto fraco.
Mau que é mau, sente-se apoiado na sua causa, indepentemente do resultado, muitas vezes até por entidades divinas. Ora vejam:
É por isto que eu continuo a dizer que o papel mais difícil é o de bom da fita. Mas por outro lado, isso de ser mau também não me é fácil, caramba!
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