Não vale copiar, hein?
sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Amigos amigos, políticas à parte
Eu e o Ciro tivémos uma pequena divergência de opiniões acerca do Código de Conduta Felino na residência Que-Não-Assina.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
HOT
No regresso de Turim bati o meu record de permanência num aeroporto. Durante a escala em Frankfurt estive exactamente 15 minutos no chão.
Mas que grande alegria a minha quando as vi aparecer com uma pequena etiqueta amarela "HOT". HOT como quem diz "Sai da frente, deixa passar, que se a dona destas não as vê no tapete em Lisboa arma para lá uma feira das antigas porque o pessoal vai ler o artigo dos dinossauros antes deles chegarem!"
Viajei sozinha e se tudo tivesse corrido bem, teria uma hora inteira para andar às compras no aeroporto, que é aliás o meu preferido para isso mesmo.
Com um atraso de 40 minutos no primeiro vôo, assim que aterrei fui em passo apressado até à primeira televisão para confirmar a porta do seguinte. O vôo não estava lá! Horror dos horrores, e agora? Fui ao balcão mais próximo e perguntei à menina:
- Please, my flight is not on the TV!
A menina pegou no meu cartão de embarque, teclou durante 30 segundos e devolveu-me dizendo:
- Gate A30 but you have to RUN!
E se eu corri! Eu estava na porta A1 e o raio do aeroporto de Frankfurt é mesmo comprido. Com uma mochila cheia de livros e catálogos às costas, a correr pelo aeroporto como nunca corri em nenhum, cheguei à porta mesmo a tempo e nunca achei uma cadeira de classe económica tão confortável.
Na chegada a Lisboa não tinha qualquer esperança de ver as minhas malas, em especial a do arco por viajar em formato especial, porque tão pouco tempo em terra não teria sido suficiente para as mudarem de avião.
Mas que grande alegria a minha quando as vi aparecer com uma pequena etiqueta amarela "HOT". HOT como quem diz "Sai da frente, deixa passar, que se a dona destas não as vê no tapete em Lisboa arma para lá uma feira das antigas porque o pessoal vai ler o artigo dos dinossauros antes deles chegarem!"
terça-feira, 26 de julho de 2011
Tempos de crise
Giro, giro, é ligar para os Bombeiros a pedir uma ambulância e ouvir:
"Vamos só ver se tem as quotas em dia e já lhe ligamos!"
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Utilizar o teclado está sobrevalorizado
segunda-feira, 18 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Encarquilham-se-me as unhas e arrepanham-se-me os dentes...
...quando ouço alguém a dizer "mociço".
"Isto é tudo madeira mociça""
"Era um pendente em ouro mociço!"
"Isto é tudo madeira mociça""
"Era um pendente em ouro mociço!"
sábado, 9 de julho de 2011
O primeiro mês
5 de Julho
Faz hoje um mês que sou uma senhora casada! Mas só vou publicar isto dia 9, e já vão perceber porquê.
Hoje gostava de ir comemorar com o meu estimado esposo, mas estou a cerca de 1500 km dele...começamos bem!
Bom...para compensar fui passear à cidade de Turim e "comprei-nos" dois ovos de dinossauro para guardar as escovas de dentes. Gesto romântico, simbólico e coisa extremamente útil nos dias que correm, tendo em conta a frequência com que a nossa casa de banho é invadida por pássaros.
Estas coisas "ventosam-se" ao espelho e é só enfiar a escova lá dentro, servindo de suporte e ao mesmo tempo de protecção contra seres alados invasores.
Para não estragar a surpresa desta fantástica prenda, só publico depois de chegar. E aviso já que o Parasaurolophus é meu! (é o da direita...) O HQNA ficará com o Pachycephalosaurus (não fofinho, não é por ser careca...é porque eu curto a crista do outro, a sério...)
Romântico, não é?
quarta-feira, 6 de julho de 2011
"Está ocupada"
Não sei se já vos contei que sou um bocadinho aracnofóbica.
Para definir a escala da coisa, digamos que o tamanho de aracnídeos não tolerados (considerando toda a área que abrangem com patas e tudo) é assim de 5mm para cima, estão a ver?
Agora imaginem esta vossa amiga a entrar numa daquelas casas de banho portáteis, começar a despir-se para o serviço e ao agachar-se encontrar ao nível dos olhos esta imagem.
Corri lá para fora literalmente de calças na mão...felizmente as casas de banho estão dentro de uma mega-tenda e não havia mais ninguém por lá.
Como é óbvio a casa de banho seguinte foi devidamente inspeccionada.
Antes de gozarem, quero que avaliem devidamente a coragem que foi precisa para voltar à dita casa de banho (já mais composta) e tirar estas fotos, sendo que a segunda foi tirada em modo Macro, a cerca de 10cm do monstro. Obrigado.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
O raio do bichinho
Esta coisa de ser arqueiro não é fácil. E dirão os surfistas, lutadores de sumo, ciclistas e outros mais que "Pffft, isso de ser arqueiro não é nada!". Mas desculpem-me os não arqueiros, porque há coisas de arqueiros que só os arqueiros podem sentir.
Desde já peço desculpa pelo desabafo que aí vem, mas pela primeira vez com net numa deslocação internacional não podia deixar o "Ervilhas" sem assunto!
Ora, para começar, estou aqui e terminou hoje a minha participação. Apesar de tão cedo terminar estou muito satisfeita com o meu desempenho mas não é sobre isso que escrevo.
Saberão os arqueiros que durante uma prova nos assomam os pensamentos mais parvos e distantes deste mundo, em especial numa prova deste nível. Ora, a meio dos 70m, estando eu satisfeita por estar calma e a atirar ao nível dos treinos, deu-me para avaliar o porquê de insistir em vir a estas coisas sabendo de antemão que o nível de treino que consigo manter não me permite ir além do último terço da tabela. Acabaram os 70m e estava eu já a pensar escrever um livro sobre o assunto, coisa que deve ter feito o meu subconsciente "levantar o rabo do sofá" e suspirar: "Bom...parece que tenho que ir mostrar a esta gaja porquê senão passamos o dia nisto!".
E o que se seguiu foi de facto o porquê, mas não o consigo explicar.
Diz-se no mundo do tiro que há dias mágicos. Dias em que parece que qualquer que seja a asneira que fáçamos as flechas atingem sempre o centro, dando quase vontade de atirar de olhos fechados para testar a magia. Mas não foi nada disso que aconteceu, não foi mágico, fui eu.
Dominei os 60m do princípio ao fim, não houve nem uma flecha que possa chamar má. Fui eu que as atirei todas, fui eu que controlei a técnica e o arco, fui que que as senti a todas. E a sensação, caramba, a sensação, é indescritível. Senti-me como exactamente há 10 anos atrás, quando treinava de manhã à noite, todos os músculos, todas as forças, tudo no sítio, tão fácil, tão simples. E a pontuação também foi a de há 10 anos atrás. A meio dos 60m, pensamentos parvos outra vez, mas desta vez foi a percepção de que me estava realmente a divertir e passei o tempo restante a apreciar o momento.
O porquê de continuar, mesmo sem tempo, sem cabeça, sem companhia para treinar a sério? Porque aquela sensação de controlo do tiro é um êxtase e vale a pena sentir mesmo que por meia dúzia de flechas, porque é possível se se conseguir levantar o subsconsciente do sofá, porque, raios, eu até sei, mas esquece-me! Ai que pica de ir treinar!
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