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terça-feira, 24 de agosto de 2010

A reportagem (não) fotográfica

Nunca deixo de me espantar, mesmo quando acho que já me conheço ao ponto de me prevenir contra mim própria, continuo a conseguir dar a volta à situação.
Ao chegarem as férias entusiasmei-me logo com a ideia de fotografar tudo e todos, fotos para o blog, fotos para a BD, fotos para o Facebook, fotos para que sim.
Nos preparativos para a partida, entre malas, marmitas de bichos e carregamentos de cremes protectores, sabendo de antemão o que esta cabecinha me reserva, lembrei-me de por a carregar dois pares de pilhas para a minha querida máquina. Orgulhosa de mim mesma por tão grande "alembradura", no dia seguinte guardei a máquina e as pilhas na mala de viagem e aí vamos nós.
Os primeiros dias de praia passaram-se bem só com o telemóvel, para as habituais fotos de inveja para a família. Mas chegou o dia de dar bom uso à máquina, para uma visita ao Badoca Park.
Pilhas carregadas, outras de reserva, lá estava eu toda contente a ver o primeiro show das aves de rapina, e mesmo ao meu lado um mocho de orelhas, um bichinho simpático, 80gr. de penas e dois olhos enormes a olhar para mim. Saco da máquina, ligo, aponto ao bicho, grande plano logo para abrir as hostes, "eh pá, g'anda foto", foco e...."cartão memória não inserido"!
Ficou em casa, metido na impressora.....AAAAAAAHHHHHHH!

3 comentários:

al disse...

o malandro do cartão de memoria não tinha neon! já não se fazem cartões de memoria como antigamente...

SS disse...

E gravar as fotos na memória da máquina, não?
Podiam não caber muitas mas sempre viamos o mocho :)

Jaggas, a Pirralha disse...

A memoria da camara estava cheia com filmes caseiros para um projecto futuro (a publicar aqui no estaminé) e que eu não queria de modo algum apagar, porque deram muito trabalho a fazer.