ATENÇÃO: este post contém imagens que podem impressionar os leitores mais sensíveis.
Mais uma vez o NãoGostodeErvilhas a prestar serviço público e a responder a mais uma grande questão.
O que acontece quando depois de meses a fio (já não me lembro quando deixaram de me servir sapatos) a calçar chinelas, se calçam finalmente uns ténis?
sábado, 22 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Multitask
O F. no braço esquerdo a ser embalado, o telemóvel encostado ao ombro no ouvido esquerdo a pedir preços a uma loja, a mão direita no rato do computador a pesquisar outras lojas. E não tarda muito o pé direito vai abanar a espreguiçadeira onde está o J. deitado.
Apetece-me pôr aqui aquela música do circo, sabem? Tan tan tararararatantanran... Não? Pronto, está bem, fazem-me ir à procura....e não é que achei mesmo?
Cá está ela, a banda sonora do multitasking:
E sim, este post (e muitos dos que hão-de vir) foi escrito só com uma mão.
Apetece-me pôr aqui aquela música do circo, sabem? Tan tan tararararatantanran... Não? Pronto, está bem, fazem-me ir à procura....e não é que achei mesmo?
Cá está ela, a banda sonora do multitasking:
E sim, este post (e muitos dos que hão-de vir) foi escrito só com uma mão.
Portugal - A falir desde 1888
Vivem-se dias em que mesmo os mais desinteressados da política (como eu) se exaltam e tiram as suas próprias conclusões.
Na minha última leitura, os Maias, houve um excerto que me fez parar para confirmar que de facto o texto foi escrito em 1888, quando ainda reinava D. Carlos:
Na minha última leitura, os Maias, houve um excerto que me fez parar para confirmar que de facto o texto foi escrito em 1888, quando ainda reinava D. Carlos:
O Cohen colocou uma pitada de sal à beira do prato, e respondeu, com autoridade, que o empréstimo tinha de se realizar «absolutamente». Os empréstimos em Portugal constituíam hoje uma fonte de receita, tão regular, tão indispensável, tão sabida como o imposto. A única ocupação mesmo dos ministros era esta - «cobrar imposto» e «fazer o empréstimo». E assim havia de continuar...
Carlos não entendia nada de finanças: mas parecia-lhe que, desse modo, o país ia alegremente e lindamente para a bancarrota.
- Num golpezinho muito seguro, e muito directo - disse Cohen sorrindo - Ah, sobre isso, ninguém tem ilusões, meu caro senhor. Nem os próprios ministros da Fazenda!... A bancarrota é inevitável: é como quem faz uma soma...
Tags:
À beira sol plantado,
leituras
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Ele encolhe-se porque quer, tá bem?
Da esquerda para a direita: J. e F. |
Tags:
Homem-que-não-assina,
Putos
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Razões para ter filhos
Nº 1 - Faz bem ao ego.
Comprei ontem um body que diz "Se achas que eu sou giro, havias de ver a minha mãe!"
Comprei ontem um body que diz "Se achas que eu sou giro, havias de ver a minha mãe!"
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
O da Joana
É engraçado como a gravidez (e respectiva consequência) é um estado que anula a condição universal de privacidade.
Contando que à partida todos temos direito a essa condição, e que cada um depois a usa a seu belo prazer com mais ou menos acentuação e afinco, é no entanto certo que a partir do momento em que se assume o estado grávida, a taxa de privacidade pessoal baixa para cerca de zero. E se houver um marido, a privacidade do casal também leva um corte, com o desgraçado a dar por si em conversas sobre dilatação, maminhas e afins da sua mais que tudo, o que imagino ser pelo menos estranho.
Durante a gravidez foram inúmeras as situações onde dei por mim a tentar esquivar-me de conversas sobre o meu peito, a minha barriga ou mais abaixo ainda, com pessoas de presença na minha vida ao nível do "bom dia" e "boa tarde". Um não parar de perguntas e comentários que dá a ideia que a partir do momento em que estamos a contribuir para a população, o nosso corpo passa a ser do domínio público.
Eu tinha decidido à partida não apresentar aqui as minhas queixas, dúvidas e revoltas de grávida durante o processo (que não eram poucas já que o meu tamanho final já me dava direito a ter o meu próprio satélite a rodar à volta), à parte uma ou outra piadola, para não vos aborrecer de morte e porque há inúmeros blogs sobre isso, mas houve uma situação hilariante esta semana, que ilustra muito bem o que quero dizer.
Estando eu alegremente a regar o quintal, passa a minha vizinha da frente (pessoa ao nível do "bom dia, tá boazinha? nunca mais tapam aqui este buraco na estrada, não é?") e a seguir à simpática (e normal) pergunta "Como estão os meninos?" sai-se com um "Então e maminhas para eles, há?"
Como já devem ter percebido, o título deste post refere-se à nova condição do corpo da grávida que vem substituir a privacidade, a partir da gravidez. Mas serve também de ligação para um blog que encontrei e que substitui quase na perfeição todos os posts que eu podia ter feito. Vejo-me muito nas palavras desta blogger, que fala destas coisas de estar grávida e ser mãe com o sentido de humor certo. Aconselho a leitura do Joana come a papa porque este tipo de abordagem tornaria as conversas com quase-estranhos no domínio da privacidade muito mais agradáveis (ou pelo menos mais fáceis).
Contando que à partida todos temos direito a essa condição, e que cada um depois a usa a seu belo prazer com mais ou menos acentuação e afinco, é no entanto certo que a partir do momento em que se assume o estado grávida, a taxa de privacidade pessoal baixa para cerca de zero. E se houver um marido, a privacidade do casal também leva um corte, com o desgraçado a dar por si em conversas sobre dilatação, maminhas e afins da sua mais que tudo, o que imagino ser pelo menos estranho.
Durante a gravidez foram inúmeras as situações onde dei por mim a tentar esquivar-me de conversas sobre o meu peito, a minha barriga ou mais abaixo ainda, com pessoas de presença na minha vida ao nível do "bom dia" e "boa tarde". Um não parar de perguntas e comentários que dá a ideia que a partir do momento em que estamos a contribuir para a população, o nosso corpo passa a ser do domínio público.
Eu tinha decidido à partida não apresentar aqui as minhas queixas, dúvidas e revoltas de grávida durante o processo (que não eram poucas já que o meu tamanho final já me dava direito a ter o meu próprio satélite a rodar à volta), à parte uma ou outra piadola, para não vos aborrecer de morte e porque há inúmeros blogs sobre isso, mas houve uma situação hilariante esta semana, que ilustra muito bem o que quero dizer.
Estando eu alegremente a regar o quintal, passa a minha vizinha da frente (pessoa ao nível do "bom dia, tá boazinha? nunca mais tapam aqui este buraco na estrada, não é?") e a seguir à simpática (e normal) pergunta "Como estão os meninos?" sai-se com um "Então e maminhas para eles, há?"
Como já devem ter percebido, o título deste post refere-se à nova condição do corpo da grávida que vem substituir a privacidade, a partir da gravidez. Mas serve também de ligação para um blog que encontrei e que substitui quase na perfeição todos os posts que eu podia ter feito. Vejo-me muito nas palavras desta blogger, que fala destas coisas de estar grávida e ser mãe com o sentido de humor certo. Aconselho a leitura do Joana come a papa porque este tipo de abordagem tornaria as conversas com quase-estranhos no domínio da privacidade muito mais agradáveis (ou pelo menos mais fáceis).
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Falta de espaço
A próxima vez que comprar uma casa tenho de medir primeiro os cantos onde os cães se podem deitar à sombra.
Tags:
A minha alegre casinha,
cães
sábado, 8 de setembro de 2012
Azar dos azares
A minha gata preta faz 13 anos. É pena ser sábado, senão era bom dia para ir jogar no Euromilhões!
Parabéns Niki, prometo que hoje não ligamos o aspirador. Só amanhã...
Parabéns Niki, prometo que hoje não ligamos o aspirador. Só amanhã...
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Pés
Já devem ter percebido que gosto de pés, tirar fotos as pés, meus, dos outros, enfim, pés.
Já publiquei aqui várias versões dos meus, e de cada vez que o faço peço desculpa aos leitores por mais uma publicação inútil, mas é uma coisa que gosto, fotografar pés. Chamem-lhe tara, não quero saber, há taras piores!
Alegria das alegrias foi quando de repente ganhei mais 4 pés para fotografar, e estes tão lindos e bem feitinhos!
Tenho cá a impressão que já tenho em stock quase tantas fotos dos pés dos putos como das caras...
Já publiquei aqui várias versões dos meus, e de cada vez que o faço peço desculpa aos leitores por mais uma publicação inútil, mas é uma coisa que gosto, fotografar pés. Chamem-lhe tara, não quero saber, há taras piores!
Tenho cá a impressão que já tenho em stock quase tantas fotos dos pés dos putos como das caras...
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Grandes Questões da Humanidade
Aposto que sempre quiseram saber o que acontece quando se despeja água a ferver numa garrafa de 1,5L de água.
Esta façanha foi obra do Homem-Que-Não-Assina, mas estou com vontade de fazer outra vez só para filmar!
Parece um anúncio da Depuralina...Antes e Depois! |
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Prenda de anos
Acabei de dizer aos meus putos que amanhã é o primeiro dia que fico sozinha com eles e é também o meu dia de anos, portanto é favor de se portarem bem e não sincronizarem birras, senão em vez de 34 faço 43...
O projecto Ovelha / Coelho / Rolos, não sei, escolham!
O projecto Ovelha está acabado e já a uso.
Estas coisas dão um jeitaço, eu já tinha uma emprestada mas quando procurei outra descobri que custam para cima de 20€ nas lojas.
Para os iletrados em baby-stuff, isto serve para não perder o recém-nascido na gigantesca cama de grades. Fica a dormir entre os rolos, cuja distância se vai regulando nos velcros conforme o puto cresce.
Esta aqui custou nicles, uma toalha velha, um bocado de esponja (resto de projectos antigos) e uma manga de uma camisa velha para os bonecos (sim, esta parte era facultativa, eu é que gosto de complicar) e já está!
Estas coisas dão um jeitaço, eu já tinha uma emprestada mas quando procurei outra descobri que custam para cima de 20€ nas lojas.
Para os iletrados em baby-stuff, isto serve para não perder o recém-nascido na gigantesca cama de grades. Fica a dormir entre os rolos, cuja distância se vai regulando nos velcros conforme o puto cresce.
Esta aqui custou nicles, uma toalha velha, um bocado de esponja (resto de projectos antigos) e uma manga de uma camisa velha para os bonecos (sim, esta parte era facultativa, eu é que gosto de complicar) e já está!
domingo, 2 de setembro de 2012
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