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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Eu vou para o Inferno

Fomos visitados ontem à noite por uma cabra preta que decidiu pernoitar perto do local onde passeamos os cães, com os seus 2 cabritos.
Mas não é pela visita deste animal chifrudo da cor do carvão, frequentemento associado ao Diabo, que vos digo que vou para o Inferno.

O que se passa é que no local está também a horta do meu vizinho, e esta manhã, quando saí para ver se a cabra ainda lá estava e se podia levar os cães, dei com a horta do vizinho depenada de couves. Mas mesmo todas! E eram muitas. Sobraram as alfaces, e umas couves mais pequenas de outro grupo, cujas folhas maiores foram ainda assim mordiscadas a toda a volta.

E qual foi a minha reacção? Lamentar o coitado do senhor que todos os anos faz uma tal plantação que concerteza alimenta toda a família pelo Natal, e que a cabra estragou o Natal de uma família inteira?  Não!

Desatei-me a rir (razão nº1), mas a rir de tal forma que tive de suster a respiração para tirar uma foto (razão nº2) sem tremer.
(Vão ver a foto e vão pensar: "Mas não se vê couves nenhumas!" Exacto!)

A ideia do Natal estragado nem sequer é minha, foi o Homem-Que-Não-Assina que me disse quando lhe liguei para contar (razão nº3).

E tenho pena de não ter tirado foto da cabra (razão nº4), mas era de noite e a cabra era preta e eu não a queria assustar (razão nº5) com o flash.

1 comentário:

al disse...

Pois é, a cabra estragou o natal de uma familia, que não a dela, mas refez o dia a dia da familia mais importante... para ela!